Foto: Foca Lisboa/UFMG
Nos dias 24 e 25 de setembro de 2015 em Belo Horizonte na UFMG, ocorre o Seminário Nacional sobre a Base Nacional Comum Curricular, especialistas da comissão instituída pelo Ministério da Educação (MEC) para elaborar a proposta preliminar e representantes de secretarias de educação e de organizações interessadas estão discutindo a primeira proposta do documento. No dia 25, serão fornecidas explicações sobre o funcionamento do sistema de consulta pública.
Educação Integral na Base Nacional Comum Curricular
Durante a explanação dos especialistas no dia 24 de setembro sobre a produção dos documentos de cada segmento, os participantes levantaram o seguinte questionamento no momento dos debates, que o desenvolvimento integral dos estudantes não estariam contemplados e articulados no texto base e que apareciam apenas no
preâmbulo do documento apresentado. Professores das universidades explicitaram que o texto apresentado não está articulando os conhecimentos, valores,
atitudes e habilidades relacionadas aos processos de aprendizagem e está
focando na descrição de objetivos de aprendizagem apenas por conteúdos
disciplinares tão importantes para a vida do século XXI.O clima entre a maioria dos presentes foi de tensão em relação as expectativas sobre a educação integral integrada na Base Nacional Comum Curricular.
Cronograma de mobilização nacional proposto pelo Ministério da Educação e encaminhado como Ofício Circular no 015/2015/DICEI/SEB/MEC no dia 28 de agosto de 2015 à UNDIME NACIONAL e ao CONSED:
Ação
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Datas
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Documento
da versão preliminar da BNC
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16/09
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Seminário
Nacional da Base Nacional Comum
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24 e
25/09
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Abertura
do Sistema para recepção de contribuições das Escolas
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25/09
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Ciclos
de formação na discussão nas regionais (primeira
Ouvidoria)
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17/09 a
20/10
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Proposta
para Dia da Base Nacional Comum para que todas as escolas discutam a BNC
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21/10
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Sistematização
das contribuições das regionais de Ensino para discussão da BNC
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Até dia
10/12
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Seminários
Estaduais para consolidação de contribuição de cada Unidade Federação.
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Até o
final de março de 2016
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Envio
para o Ministério da Educação no sistema do documento final do estado
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Até
14/04/2016
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OS COMITÊS
Os comitês territoriais foram convidados para participar do Seminário Nacional sobre a BNC no intuito de formarem um grupo de trabalho para propor um redesenho do Programa Mais Educação para 2016. A reunião aconteceu no dia 24 de setembro das 18h às 20h00, no saguão do Centro de Atividades didáticas I - UFMG. A Diretoria de Currículos e Educação Integral/MEC iniciou a reunião explicando que para o ano de 2016 e para a continuidade do programa, haverá a necessidade de exigência de uma contrapartida dos estados e municípios, que será dedicar exclusivamente 1 professor que faz parte do PNAIC para a oficina de acompanhamento pedagógico.
Para o grupo presente a Diretoria de Currículos e Educação Integral/MEC, deixou claro que essa contrapartida será o ponto de partida para o redesenho do Programa Mais Educação em 2016. Os comitês e parceiros presentes, explicitaram à diretoria que essa decisão é de competência do MEC que deverá fazer uma pactuação entre os Estados e os Municípios.
Os comitês se propuseram a fazer a mobilização em seus territórios. Essa foi a primeira discussão com o grupo e o Comitê Territorial de Educação Integral do Estado de São Paulo, se comprometeu a levar todas as propostas tiradas nesse grupo de trabalho para os comitês parceiros, a SEE e os municípios do estado de São Paulo.
Estiveram presentes: comitês territoriais, representação da Undime, técnicos das secretarias estaduais de educação, técnicos do Proemi e MEC.
Esse redesenho do programa é proposto a partir da dificuldade que o país enfrenta na administração dos recursos públicos, estamos a cada dia que passa interrompendo as atividades por falta de repasse do governo federal.
Estiveram presentes: comitês territoriais, representação da Undime, técnicos das secretarias estaduais de educação, técnicos do Proemi e MEC.
Esse redesenho do programa é proposto a partir da dificuldade que o país enfrenta na administração dos recursos públicos, estamos a cada dia que passa interrompendo as atividades por falta de repasse do governo federal.
SEGUNDA PARCELA DE 2014
Quanto aos recursos da segunda parcela do Programa Mais Educação, o Diretor de Currículos e Educação Integral/MEC, Italo Dutra, afirmou que o recurso já está liberado, porém, por questões de terceirização da equipe de informática que faz a liberação dos recursos no FNDE, a parcela está atrasada ou seja, os comitês saíram da reunião sem uma definição exata sobre o repasse atrasado da segunda parcela.
A falta de repasse de recursos referentes a
segunda parcela do Programa Mais Educação está afetando a maioria das escolas públicas
do estado de São Paulo que necessitam de imediato repasse dos recursos federais
ou esse redesenho pode não sair do “papel” e o descrédito começa a se
consolidar no estado de São Paulo.
Com isso, discutimos se a mobilização iniciada em
2013 para a ampliação de adesão das escolas públicas ao programa em 2014 para
quase 60 mil escolas proposta pela equipe do MEC, se foi um erro e está levando
os comitês de todo o país a se mobilizarem em seus territórios.
Do ponto de vista da proteção social integral, o
programa cumpre o seu papel de combater a pobreza e todas as formas de
preconceito aliados as novas oportunidades levadas a crianças, jovens e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Porém, o programa não
consegue ainda entrar nas estatísticas de avaliação nacional.
São 8 anos desde a implantação do Programa Mais
Educação que focamos as discussões na parte operacional e ela é necessária
dentro de um contexto educacional e não como apenas meio de execução como vem
acontecendo. A discussão do conceitual se torna relevante na medida em que haja
um cronograma de repasse dos recursos porque falar de educação é também falar
de recursos públicos.
MAIS CULTURA NAS ESCOLAS
Outra boa notícia vinda do MEC e anunciada nessa reunião de comitês, foi que, o dinheiro para pagamento da segunda parcela do Programa Mais Cultura nas Escolas, está liberado e será pago a qualquer momento.
Para assistir ao seminário ao vivo: https://www.ufmg.br/aovivo/
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