Foto 1 - Da esquerda para direita: Flávio Von Zuben e Elaine Ferrazde. Município de Vinhedo
"O Município de Campo Limpo Paulista solicitou participar do
Comitê e foi aceito, sendo suas representantes (Titular Alessandra de Matos
Silva Assis e Suplente Eliana Aparecida Firmino Barbosa) recebidas entre nós
com uma salva de palmas. Mediante a dinâmica da Roda de Conversa, o Município
de Campo limpo Paulista passou a nos narrar o seu percurso no programa Mais
Educação, ligeiramente diferente dos demais Municípios aqui reunidos. Eles
possuem um espaço educacional alugado pela Prefeitura (que era utilizado pela
Promoção Social e se chamava “Estação Juventude” e depois foi assumido pela
Educação) que é utilizado nas atividades do Mais Educação pelas quatro unidades
que participam do programa e que são afastadas e com pouco espaço físico. Como
desde o início os profissionais foram fornecidos/pagos pela Prefeitura houve um
documento elaborado pela Secretaria e submetido ao Conselho Municipal de
Educação (que o aprovou) pleiteando ao MEC que o dinheiro fosse gasto independente
de categoria econômica (capital x custeio). Houve uma aprovação inicial do FNDE
e tudo funcionou muito bem por alguns anos, até que acabaram sendo
“penalizados” e ficaram 2 anos sem receber recurso de capital (houve comoção
entre os presentes neste momento, pois esta “penalização” nos soou como
premiação) . Explicaram que os profissionais que atuaram no Programa Mais
Educação de 2008 a 2013 eram professores, efetivos ou CLT contratados (“escala
rotativa”) e que hoje passaram a se utilizar também de Educadores Sociais, com
verbas de Mais Educação."
"Elaine, Coordenadora de Vinhedo, colocou que vivemos
hoje um “democratismo” onde absolutamente tudo tem de ser decidido por cada
escola e comunidade, o que dificulta soluções de rede, como por exemplo a disponibilização
de atividades por outras secretarias (esporte e cultura, por exemplo). Fica
difícil atender às demandas centradas nos macrocampos diferenciados se não
houver planejamento conjunto enquanto rede."
“foi decidido, por unanimidade entre os
presentes, que este colegiado deverá realizar no início de 2016 o I Seminário
de Educação Integral do Comitê Metropolitano de Educação Integral da RMC,
pensando alternativas e possibilidades, a longo prazo, para a Educação Integral
em nossos Municípios; para a organização deste Seminário será constituída uma
Comissão Organizadora, com primeira reunião prevista para o próximo dia
06/10/2015, às 9h30, na sala 27 do CEFORTEPE, sendo que os interessados devem
formalizar a sua adesão/participação enviando e-mail para lucappellano@gmail.com.
Ficando claro para todos os presentes que o Seminário deve pautar políticas de
Educação Integral a longo prazo, como "redução de danos", pensam os
presentes em minimamente tentarmos planejar um 2016 menos traumático e, neste
sentido, também foi deliberado como medida paliativa, pensando o
desenvolvimento das atividades de Educação Integral na RMC para o ano de 2016,
as reuniões de 27/10, 24/11 e 15/12 terão como pauta as medidas emergenciais
cabíveis/possíveis, em caráter propositivo e colaborativo deste colegiado para
com as Secretarias Municipais de Educação da RMC. Como o coordenador lembrou
que há Municípios que já possuem Lei Municipal ou Resolução estabelecendo
Programas Municipais (como o CIDADESCOLA, de Presidente Prudente), a
Coordenação deve tentar conseguir a participação de representante de Santos ou
de Presidente Prudente, Municípios que tem Programa de Educação Integral
próprio, instituído por Lei ou Decreto Municipal, em uma das próximas
reuniões."
"Dolores pergunta qual a força/peso deste Comitê e
Ricardo responde que é política, até porque agrega vários Municípios. Em
reposta às lamúrias coloca que temos de parar de cobrar e apontar soluções
porque se a SME não teve ações até o momento é até porque talvez não tenha sido
apontado a ela quais ações poderiam ser desencadeadas, não teve propostas.
Temos de ter atitude mais propositiva e colaborativa. Há Municípios cortando ou
parcelando salários, as secretarias de finanças apontam cortes e medidas
emergenciais e, neste sentido, temos de ter os pés no chão e trabalhar com o
real."
Professor Luiz Carlos Cappellano
Coordenador
Comitê Metropolitano de Educação Integral da Região Metropolitana de Campinas - RMC
Obrigado prof. Anderson pela parceria! Estamos demonstrando, na prática, o esforço no caminho da Gestão Colegiada em Rede!
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