terça-feira, 29 de setembro de 2015

Reunião do Comitê Metropolitano de Educação Integral de Campinas - 29/09/2015


  Foto 1 - Da esquerda para direita: Flávio Von Zuben e Elaine Ferrazde. Município de Vinhedo

"O Município de Campo Limpo Paulista solicitou participar do Comitê e foi aceito, sendo suas representantes (Titular Alessandra de Matos Silva Assis e Suplente Eliana Aparecida Firmino Barbosa) recebidas entre nós com uma salva de palmas. Mediante a dinâmica da Roda de Conversa, o Município de Campo limpo Paulista passou a nos narrar o seu percurso no programa Mais Educação, ligeiramente diferente dos demais Municípios aqui reunidos. Eles possuem um espaço educacional alugado pela Prefeitura (que era utilizado pela Promoção Social e se chamava “Estação Juventude” e depois foi assumido pela Educação) que é utilizado nas atividades do Mais Educação pelas quatro unidades que participam do programa e que são afastadas e com pouco espaço físico. Como desde o início os profissionais foram fornecidos/pagos pela Prefeitura houve um documento elaborado pela Secretaria e submetido ao Conselho Municipal de Educação (que o aprovou) pleiteando ao MEC que o dinheiro fosse gasto independente de categoria econômica (capital x custeio). Houve uma aprovação inicial do FNDE e tudo funcionou muito bem por alguns anos, até que acabaram sendo “penalizados” e ficaram 2 anos sem receber recurso de capital (houve comoção entre os presentes neste momento, pois esta “penalização” nos soou como premiação) . Explicaram que os profissionais que atuaram no Programa Mais Educação de 2008 a 2013 eram professores, efetivos ou CLT contratados (“escala rotativa”) e que hoje passaram a se utilizar também de Educadores Sociais, com verbas de Mais Educação."


"Elaine, Coordenadora de Vinhedo, colocou que vivemos hoje um “democratismo” onde absolutamente tudo tem de ser decidido por cada escola e comunidade, o que dificulta soluções de rede, como por exemplo a disponibilização de atividades por outras secretarias (esporte e cultura, por exemplo). Fica difícil atender às demandas centradas nos macrocampos diferenciados se não houver planejamento conjunto enquanto rede."


“foi decidido, por unanimidade entre os presentes, que este colegiado deverá realizar no início de 2016 o I Seminário de Educação Integral do Comitê Metropolitano de Educação Integral da RMC, pensando alternativas e possibilidades, a longo prazo, para a Educação Integral em nossos Municípios; para a organização deste Seminário será constituída uma Comissão Organizadora, com primeira reunião prevista para o próximo dia 06/10/2015, às 9h30, na sala 27 do CEFORTEPE, sendo que os interessados devem formalizar a sua adesão/participação enviando e-mail para lucappellano@gmail.com. Ficando claro para todos os presentes que o Seminário deve pautar políticas de Educação Integral a longo prazo, como "redução de danos", pensam os presentes em minimamente tentarmos planejar um 2016 menos traumático e, neste sentido, também foi deliberado como medida paliativa, pensando o desenvolvimento das atividades de Educação Integral na RMC para o ano de 2016, as reuniões de 27/10, 24/11 e 15/12 terão como pauta as medidas emergenciais cabíveis/possíveis, em caráter propositivo e colaborativo deste colegiado para com as Secretarias Municipais de Educação da RMC. Como o coordenador lembrou que há Municípios que já possuem Lei Municipal ou Resolução estabelecendo Programas Municipais (como o CIDADESCOLA, de Presidente Prudente), a Coordenação deve tentar conseguir a participação de representante de Santos ou de Presidente Prudente, Municípios que tem Programa de Educação Integral próprio, instituído por Lei ou Decreto Municipal, em uma das próximas reuniões."


Foto 2 - Da esquerda para direita: Alessandra de Matos Silva Assis e Eliana Firmino Barbosa. Município de Campo Limpo Paulista

"Dolores pergunta qual a força/peso deste Comitê e Ricardo responde que é política, até porque agrega vários Municípios. Em reposta às lamúrias coloca que temos de parar de cobrar e apontar soluções porque se a SME não teve ações até o momento é até porque talvez não tenha sido apontado a ela quais ações poderiam ser desencadeadas, não teve propostas. Temos de ter atitude mais propositiva e colaborativa. Há Municípios cortando ou parcelando salários, as secretarias de finanças apontam cortes e medidas emergenciais e, neste sentido, temos de ter os pés no chão e trabalhar com o real."

Fonte:
Professor Luiz Carlos Cappellano
Coordenador 
Comitê Metropolitano de Educação Integral da Região Metropolitana de Campinas - RMC

1 comentários:

  1. Obrigado prof. Anderson pela parceria! Estamos demonstrando, na prática, o esforço no caminho da Gestão Colegiada em Rede!

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